Donald Trump disse no Full Measure que a procuradora-geral Pam Bondi está fazendo um trabalho “excelente” no assunto.

Washington, 16 de março (EFE) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo que novos arquivos sobre o caso Epstein e a morte do presidente John F. Kennedy (1961-1963) serão desclassificados, mas, apesar de sua promessa, ainda não houve grandes novidades.

Trump disse no Full Measure que a procuradora-geral Pam Bondi está fazendo um trabalho “excelente” no assunto. “Poderia ter havido algum obstáculo. Não ouvi muito sobre isso, mas pode ser que sim. O que importa é que os discos estão saindo”, disse ele.

Em 27 de fevereiro, o governo republicano divulgou um pacote de documentos dos arquivos de Jeffrey Epstein que já eram conhecidos, mas isso não diminuiu o interesse em saber quem eram seus cúmplices.

Epstein cometeu suicídio em agosto de 2019 em uma prisão de Nova York, semanas depois de ser preso por agentes federais sob acusações de tráfico sexual. O bilionário, com conexões nas mais altas esferas políticas e econômicas dos Estados Unidos e de outros países, já havia sido condenado por crimes sexuais envolvendo menores, dos quais se declarou culpado em 2008.

Tendo evitado o julgamento cometendo suicídio, algumas pessoas no público americano exigiram que o Departamento de Justiça divulgasse a lista de cúmplices e clientes, bem como o registro de voo de seu avião particular para a ilha que ele possuía nas Ilhas Virgens, onde alguns dos abusos supostamente ocorreram.

Jeffrey Epstein era próximo de figuras importantes como o ex-presidente dos EUA Bill Clinton e o príncipe Andrew da Inglaterra, que em 2022 chegaram a um acordo multimilionário com uma vítima do caso, acusando-o de crimes sexuais quando ele era menor de idade.

Sobre o assassinato de Kennedy em 1963, o FBI informou em meados de fevereiro que havia encontrado mais de 2.400 novos documentos relacionados ao caso. “Está se movendo rápido. Não vai demorar muito. Eu diria semanas”, disse Trump sobre sua disseminação.