Quando um jornalista do grupo que acompanha hoje o presidente lhe perguntou se tinha recebido essa carta de Maduro e qual era a sua resposta, ele respondeu: “Bem, não quero dizer, mas veremos o que acontece com a Venezuela. Não quero dizer”.
No domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, se recusou a confirmar se havia recebido uma carta de Nicolás Maduro convidando-o a negociar. Questionado sobre o assunto, ele simplesmente respondeu: “Veremos o que acontece com a Venezuela”.
De acordo com informações compartilhadas pela Reuters, Maduro enviou uma carta a Trump em 6 de setembro, quatro dias depois de os EUA terem atacado pela primeira vez um suposto barco de drogas venezuelano, propondo iniciar negociações por meio do enviado especial dos EUA, Richard Grenell.
Quando um jornalista do grupo que acompanha o presidente perguntou se ele havia recebido aquela carta de Maduro e qual foi sua resposta, ele respondeu: “Bem, não quero dizer, mas veremos o que acontece com a Venezuela. Não quero dizer.”
Segundo a Reuters, que obteve a carta, Maduro rejeitou as acusações da Casa Branca de que a Venezuela desempenha um papel importante no tráfico de drogas e se ofereceu para discutir essa questão e a repatriação de migrantes venezuelanos.
Segundo a agência, Maduro destacou que apenas 5% das drogas produzidas na Colômbia passam pela Venezuela e afirmou que as autoridades venezuelanas neutralizam e destroem 70% delas.
“Presidente, espero que juntos possamos superar as falsidades que mancharam nossa relação, que deve ser histórica e pacífica (…). Esta e outras questões estarão sempre abertas à discussão direta e franca com seu enviado especial para superar o ruído da mídia e as notícias falsas”, disse Maduro.
Maduro também destacou Grenell como um “canal que funcionou perfeitamente” na resolução de acusações anteriores dos EUA de que a Venezuela não estava readmitindo seus cidadãos, uma questão que Trump levantou novamente ontem.
Trump disse neste sábado no Truth Social que a Venezuela pagará um preço alto se não readmitir seus “prisioneiros” que foram “forçados” a ir para os Estados Unidos pela “liderança venezuelana”, em meio à escalada de tensões sobre o destacamento militar de Washington no Caribe.
Com informações da EFE