“Enfrentar os regimes marxistas e antiamericanos da Venezuela, Cuba e Nicarágua” faz parte de uma das ações que serão favorecidas com um plano enviado ao Congresso para redistribuir US$ 1,8 bilhão de fundos de ajuda externa.
O governo Trump destinará um total de US$ 400 milhões para “confrontar os regimes marxistas e antiamericanos na Venezuela, Cuba e Nicarágua”, bem como coibir a imigração ilegal para os Estados Unidos e combater o domínio da China em minerais essenciais e inteligência artificial, como parte de uma proposta enviada ao Congresso que redirecionaria um total de US$ 1,8 bilhão em fundos de ajuda externa para iniciativas sob seu programa “America First” (EUA primeiro).
A informação divulgada nesta quarta-feira pela agência de notícias Reuters, citando o documento enviado à Assembleia Legislativa datado de 12 de setembro, também se refere à intenção do presidente Trump de dar continuidade ao seu plano de anexação da Groenlândia aos Estados Unidos, para o qual destinaria mais 400 milhões de dólares para investimentos na ilha rica em petróleo, gás natural e inúmeros minerais necessários para indústrias de alta tecnologia, que é um território semiautônomo dentro do Reino da Dinamarca. Este item, que inclui apoio financeiro para o desenvolvimento econômico e trabalhos de conservação na Groenlândia, também inclui iniciativas de programação energética e minerais críticos na Ucrânia.


“Os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos exigem que usemos esses fundos de assistência estrangeira para enfrentar novos desafios de maneiras que tornem o país mais seguro, mais forte e mais próspero”, diz a notificação do Congresso analisada pela agência de notícias mencionada, que também esclarece que esse plano foi inicialmente relatado pelo The Washington Post.
O objetivo da redistribuição desses 1,8 bilhão de dólares é “fortalecer a liderança global dos Estados Unidos”, com foco em diversas áreas essenciais para o governo Trump, como o combate à imigração irregular e o combate ao narcotráfico, que se materializou com as batidas e deportações em massa de imigrantes indocumentados e o envio de tropas para o sul do Caribe, com foco na Venezuela, somando um total de quatro barcos de drogas que foram afundados até o momento, matando todos os seus ocupantes.
Com informações da Reuters