Concluindo, muitas ONGs se disfarçam de ovelhas, mas são lobos muito perigosos, dispostos a usar qualquer arma contra a paz, a vida e a humanidade.
De 10 a 16 de outubro de 1999, em Seul, Coreia do Sul, 5.000 representantes de ONGs de mais de 100 países se reuniram para, nas palavras dos organizadores, “implementar os planos e plataformas de ação das principais conferências das Nações Unidas da década de 1990 e ver como eles podem fortalecer sua contribuição no futuro”.
Esta conferência criou um arcabouço teórico para reflexão das ONGs no início do novo século. Seus temas centrais foram o meio ambiente, a desigualdade de gênero, os direitos humanos e a promoção da cidadania universal.
Instituições como a IPPF e a CLADEM tornaram-se literalmente agências globais capazes de organizar lobbies em favor da agenda do aborto. Por exemplo, em 2016, a IPPF já contava com mais de 46.000 clínicas de aborto em todo o mundo. Nesse mesmo ano, havia 33.900 restaurantes McDonald’s em todo o mundo. Obviamente, um aborto, que custa cerca de US$ 1.500, é muito mais caro do que um Big Mac. A esse respeito, Agustín Laje, escritor e cientista político, declarou em entrevista ao jornal www.hoy.com.do :
A iniciativa de descriminalizar ou legalizar o aborto tem a ver com duas coisas: controle populacional, por um lado, e grandes negócios, por outro, que, no caso dos Estados Unidos, valem bilhões de dólares. O feminismo e o aborto estão sendo financiados em toda parte pelas mesmas entidades globalistas e pelos mesmos magnatas.
Portanto, quando abrimos as portas dos nossos países a essas agendas, estamos, na verdade, abrindo-as a metacapitalistas que querem duas coisas: 1) menos pessoas no mundo e 2) mais dinheiro nos seus bolsos. Sobre este assunto, John Klink, durante muitos anos assessor da missão diplomática da Santa Sé nas Nações Unidas, após ler um relatório da CRLP, declarou:
A leitura do documento é fascinante e assustadora, muito parecida com a experiência que tive ao ler os planos de dominação mundial do Terceiro Reich em meados da década de 1930, pela forma clara e até mesmo inescrupulosa com que explica como usar mecanismos democráticos contra as instituições da democracia.
Um exemplo desse novo colonialismo, além da influência das ONGs, são os materiais didáticos que, especificamente a partir de meados da década de 1990, são ensinados nas universidades, nas escolas e, de modo geral, em todas as instituições de ensino.


Praticamente não existe espaço acadêmico que não aceite os dogmas das mudanças climáticas e da superpopulação. Aliás, até mesmo a literatura que os contradiz é censurada; por exemplo, um dos meus alunos de tese teve sérias dificuldades para citar as grandes mentiras do ambientalismo.
Ironicamente, essa cultura, que se opõe ao nascimento, à infância e à família, é promovida como um símbolo de modernidade e progresso; no entanto, é um retrocesso aos estados primitivos da humanidade.
O sacrifício a Moloque é um dos episódios mais sombrios e desconcertantes narrados no Antigo Testamento da Bíblia. Esse culto, condenado por Deus em diversas ocasiões, está diretamente relacionado às práticas de sacrifício humano. Moloque, também conhecido como Moloque ou Milcom, era um deus venerado por diversas culturas semíticas do Oriente Próximo. Ele era frequentemente representado como uma figura antropomórfica com cabeça de touro e corpo humano, possuindo uma fornalha em seu interior. Segundo as escrituras, os seguidores de Moloque ofereciam seus próprios filhos em sacrifício, queimando-os dentro da estátua desse ídolo.
No Império Inca, Capacocha era o sacrifício de crianças selecionadas por sua pureza e perfeição. Esse ato não visava apenas apaziguar os deuses, mas também reafirmar a lealdade das províncias recém-conquistadas ao império. Não é de se admirar que o indigenismo seja uma das bandeiras ideológicas usadas por ONGs para perturbar a paz das nações.
Concluindo, muitas ONGs se disfarçam de ovelhas, mas são lobos muito perigosos, dispostos a usar qualquer arma contra a paz, a vida e a humanidade.