O Departamento de Segurança Interna (DHS) informou que 1,6 milhão de imigrantes ilegais abandonaram voluntariamente o país durante esse período, enquanto o Serviço de Imigração (ICE) deportou mais de 400 mil pessoas.
Nos primeiros sete meses do segundo mandato de Donald Trump, a população estrangeira nos Estados Unidos sofreu um declínio histórico de 2,2 milhões de pessoas, de acordo com uma análise do Centro de Estudos de Imigração (CIS) por Steven Camarota e Karen Zeigler usando dados da Pesquisa de População Atual (CPS).
O relatório, citado pelo Breitbart, atribui esse declínio aos níveis recordes de imigração ilegal, ao aumento da emigração voluntária e ao endurecimento das políticas de fiscalização da imigração do governo federal.
Entre janeiro e agosto de 2025, a população estrangeira no país caiu em 2,2 milhões, dos quais 1,6 milhão eram imigrantes ilegais. Pesquisadores enfatizam que esses números não são uma “anomalia estatística”, mas sim um reflexo direto do impacto das políticas de imigração de Trump e do aumento das autodeportações, ou seja, de pessoas que retornaram voluntariamente aos seus países.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) informou que 1,6 milhão de imigrantes ilegais deixaram o país voluntariamente durante esse período, enquanto o Serviço de Imigração (ICE) deportou mais de 400.000 pessoas.
Esses números confirmam uma tendência que não era vista há mais de meio século.
O ano fiscal de 2025 registrou o menor nível de imigração ilegal em 55 anos, com menos de 238.000 apreensões na fronteira sul, de acordo com o DHS. Além disso, pelo quinto mês consecutivo, o governo não liberou nenhum migrante no interior dos EUA em setembro, marcando uma ruptura completa com a política de captura e soltura implementada durante o governo Biden.
O CIS conclui que o declínio da população estrangeira reflete uma redução no número de recém-chegados e uma forte onda de retornos. Analistas alertam que essa tendência pode ter efeitos estruturais no mercado de trabalho, na economia e na demografia dos EUA.
