De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, trata-se de um Dassault Falcon 2000EX usado pela empresa petrolífera estatal sancionada Petróleos de Venezuela, S.A. (PdVSA).
Os Estados Unidos apreenderam na quinta-feira um avião ligado ao regime de Nicolas Maduro, que estava estacionado em um hangar em um aeroporto em Santo Domingo, por supostas violações das leis de controle de exportação e sanções dos EUA, a segunda aeronave apreendida em cinco meses.
As autoridades dominicanas entregaram a aeronave ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que está visitando o país, no aeroporto de La Isabela, na província de Santo Domingo, onde ela estava retida desde 2024.
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De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, trata-se de um Dassault Falcon 2000EX utilizado pela empresa estatal sancionada Petróleos de Venezuela, S.A. (PdVSA).
De acordo com a investigação dos EUA, a aeronave, comprada em 2017 pela PdVSA nos EUA e exportada para a Venezuela, foi “reparada e mantida em várias ocasiões usando peças dos EUA”, violando as leis de controle de exportação e sanções dos EUA.
“O uso de peças fabricadas nos EUA para reparar e manter aeronaves operadas por entidades sancionadas como a PdVSA é intolerável”, disse Devin DeBacker, chefe da Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça, de acordo com um comunicado.
O procurador-geral dos EUA, Hayden O’Byrne, do Distrito Sul da Flórida, disse que “a apreensão da aeronave Dassault Falcon 2000EX é outro exemplo do compromisso deste escritório com a aplicação das leis de controle de exportação dos EUA contra a PdVSA, de propriedade venezuelana, e outras entidades sancionadas”.
“O confisco de bens é uma poderosa ferramenta de aplicação da lei, que continuaremos a usar agressivamente para deter, interromper e combater atividades criminosas”, enfatizou O’Byrne, de acordo com o comunicado.
Em setembro passado, os Estados Unidos apreenderam outra aeronave ligada a Nicolás Maduro, que estava na República Dominicana para manutenção.
Naquela primeira ocasião, a aeronave foi apreendida e transferida para a Flórida (EUA) por ter sido “comprada ilegalmente” por US$ 13 milhões “por meio de uma empresa de fachada e contrabandeada para fora dos Estados Unidos para ser usada por Nicolás Maduro e seus comparsas”, conforme denunciou a Procuradoria-Geral.