“O Secretário Kennedy se reuniu hoje com o Presidente Javier Milei. A Argentina e os Estados Unidos estão fortalecendo sua parceria estratégica diante dos desafios globais”, declarou a Embaixada em suas redes sociais, juntamente com uma imagem do encontro.
O presidente argentino Javier Milei recebeu o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert Kennedy Jr., na Casa Rosada para fortalecer a “parceria estratégica” entre os dois países em questões de saúde “diante dos desafios globais”, de acordo com o relato oficial da Embaixada dos EUA na Argentina.
“O Secretário Kennedy se reuniu hoje com o Presidente Javier Milei. A Argentina e os Estados Unidos estão fortalecendo sua parceria estratégica diante dos desafios globais”, declarou a Embaixada em suas redes sociais, juntamente com uma imagem do encontro.
El Presidente Javier Milei y el Ministro de Salud de la Nación, Mario Lugones, recibieron en Casa Rosada al Secretario de Salud de los Estados Unidos, Robert Kennedy Jr, y su comitiva. pic.twitter.com/Jf8f7XXyrj
— Oficina del Presidente (@OPRArgentina) May 27, 2025
O enviado de Donald Trump chegou à sede do governo argentino e permaneceu lá por cerca de uma hora e meia.
Também participaram da reunião o ministro da Saúde argentino, Mario Lugones; a Encarregada de Negócios dos Estados Unidos na Argentina, Abigail Dressel; e Conselheira Sênior da Secretária de Estado dos EUA, Stefanie Nicole Spear.
O funcionário norte-americano, que conclui nesta terça-feira uma visita de dois dias à Argentina, foi recebido na segunda-feira pelo ministro da Saúde do país sul-americano, que afirmou em uma publicação nas redes sociais que os dois definiram uma “agenda de trabalho comum”.
Após a reunião, Lugones anunciou em um comunicado uma “série de medidas que reafirmam a direção sanitária adotada” pelo governo de Milei. Essas medidas incluem a reafirmação de sua decisão — anunciada em fevereiro passado — de se retirar da Organização Mundial da Saúde (OMS), organização à qual pertence desde sua criação em 1948.
“Hoje, as evidências indicam que as recomendações da OMS não funcionam porque não se baseiam na ciência, mas em interesses políticos e estruturas burocráticas que se recusam a corrigir seus próprios erros. Longe de corrigir seu curso, a OMS optou por ampliar poderes que não lhe correspondem e restringir a soberania sanitária dos países”, afirmou o Ministério argentino.
HACIA UN MODELO SANITARIO MÁS LIBRE, TRANSPARENTE Y PREVENTIVO 🇦🇷 🇺🇸
— Mario Lugones (@Mariolugones_ar) May 26, 2025
Hoy recibí en el @MinSalud_Ar al Secretario de Salud de EE. UU., @SecKennedy. Tuvimos una excelente reunión en la que conversamos sobre diversos temas y definimos una agenda de trabajo en común.
Coincidimos… pic.twitter.com/Xdr63nrt69
O governo Milei sustentou que, “diante disso, é urgente que a comunidade internacional repense o significado das organizações supranacionais”.
Milei anunciou sua intenção de deixar a OMS em fevereiro, duas semanas depois de Donald Trump assinar uma ordem executiva retirando seu país da organização.
Lugones também anunciou que a Argentina “se concentrará nos processos de fabricação, aprovação e supervisão da vacina, com o objetivo de garantir que as decisões de saúde sejam baseadas em evidências públicas e verificáveis e em controles eficazes”.
“Revisar não é negar: é exigir mais provas, não menos”, argumentou o governo argentino.
O Ministério da Saúde anunciou que intensificará uma revisão estrutural do sistema nacional de saúde e buscará restringir o uso de aditivos sintéticos potencialmente perigosos em produtos alimentícios.
Além disso, será revisado o uso de autorizações rápidas para medicamentos muito caros, especialmente aqueles destinados a crianças e doenças raras.
Com informações da EFE