As compras agrícolas e alimentares de Cuba em julho totalizaram US$ 42.353.477, o que hoje representa o terceiro maior valor de 2025 e mantém a tendência de fevereiro, que fechou em US$ 47.636.633, e janeiro, que fechou em US$ 45.532.183.

A lista de alimentos que a ditadura cubana compra dos Estados Unidos para abastecer o Grupo de Administração de Empresas (GAESA), responsável pelas Forças Armadas, continua aumentando. As importações do regime de Castro agora incluem não apenas frango, arroz, carne, leite em pó e café, mas também ovos americanos. Isso é confirmado pelas estatísticas mais recentes da ilha, nas quais a compra desse produto avícola atingiu US$ 500.827.

Com esse valor multimilionário, as compras agrícolas e alimentares de Cuba em julho totalizaram US$ 42.353.477, o que hoje representa o terceiro maior valor de 2025 e mantém a tendência de fevereiro, que fechou em US$ 47.636.633, e janeiro, que fechou em US$ 45.532.183.

Antes de chegar à mesa dos cubanos, os ovos importados dos EUA são vendidos nas lojas em dólares, operadas pelo conglomerado GAESA. Nessas lojas, o custo de uma caixa é de US$ 5,95. Esse valor equivale a aproximadamente 2.457 pesos cubanos e representa o salário mínimo na ilha, segundo o Diario de Cuba. 

O alto custo limita o consumo, principalmente porque o Escritório Nacional de Estatística e Informação (ONEI) reconhece que o preço varia entre 90 e 120 pesos por unidade, o que equivale a algo entre 2.400 e mais de 3.000 pesos por caixa.

Produção avícola em campo

A compra de ovos dos Estados Unidos pela cúpula comunista cubana reflete o declínio que o regime causou à nação caribenha. Em 1991, a ilha produziu 2,717 bilhões de ovos, número que caiu para 385 milhões em 2024.

“A produção avícola está no seu pior momento”, reconheceu a imprensa oficial em agosto, sem mencionar que os negócios do regime de Miguel Díaz-Canel com os EUA são uma realidade que ele tenta manipular com a narrativa de um bloqueio econômico flagrantemente falso.

Nesse sentido, o saldo atual torna inútil a pretensão, já que no período entre janeiro e julho deste ano foram realizadas compras de US$ 285.709.353 de fornecedores norte-americanos, valor superior aos US$ 242.085.953 negociados por alimentos no mesmo período do ano passado.

De sucos a carros

Todas as transações de ovos importados dos EUA para a ilha são autorizadas pela Lei de Reforma de Sanções Comerciais e Incentivo à Exportação (TSREEA) de 2000, por meio da qual o regime de Castro já acumulou US$ 7.966.705.182 em vários suprimentos adquiridos.

A ditadura não economiza em suas compras aos Estados Unidos. Os registros de aquisição de frango confirmam que esse país é seu principal fornecedor, com 55,9% do total. De fato, julho registrou US$ 23.660.679 em transações. Em seguida, na lista dos produtos mais adquiridos, aparece a carne suína, com US$ 2.369.699; seguida pelo leite em pó, com US$ 3.297.784; alimentos preparados, com US$ 1.460.377; e arroz, com US$ 1.272.709.

Os itens são infinitos e variados. Incluem sucos de vegetais e frutas fortificados com vitaminas, trigo, milho, amendoim, roupas para bebês, geradores de corrente alternada, veículos usados, motocicletas (incluindo ciclomotores) e artigos de beisebol. Tudo “fabricado nos EUA”.