O conclave acontecerá na Capela Sistina do Vaticano, que permanecerá fechada para visitantes durante esses dias. Para este fim, foram convidados 135 cardeais, todos com menos de 80 anos e vindos de todo o mundo. Destes, 133 participarão devido à ausência de dois padres que não poderão comparecer por motivos de saúde.

O conclave para eleger o novo papa começará em 7 de maio, de acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé. Após o velório e sepultamento de Francisco na Basílica de Santa Maria Maggiore, os cardeais presentes em Roma tomaram a decisão na segunda-feira, em sua quinta Congregação Geral.

A Capela Sistina do Vaticano, que permanecerá fechada para visitantes durante esses dias, será o local da votação. Naquela manhã, os cardeais celebrarão a missa “Pro eligendo pontífice” (Pela eleição do pontífice) e, à tarde, farão o juramento dos cardeais e iniciarão a eleição.

Para este fim, foram convidados 135 cardeais, todos com menos de 80 anos e vindos de todo o mundo. Destes, 133 participarão devido à ausência de dois padres que não poderão comparecer por motivos de saúde. Os afetados são o espanhol Antonio Cañizares e o bósnio Vinko Puljic. Destes, 108 foram nomeados por Bergoglio durante seu pontificado.

Vinte cardeais falaram durante a congregação, discutindo a Igreja, sua relação com o mundo e as características que o novo papa deve ter diante desses desafios, indicou o porta-voz.

Entre os que se dirigiram aos outros cardeais estavam o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising; o filipino Luis Antonio Tagle, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, e o francês Dominique Mamberti, prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.

A reunião abordou, embora nenhuma decisão tenha sido tomada, a possível participação do Cardeal Angelo Becciu. Francisco retirou seus privilégios cardeais por seu envolvimento em um escândalo financeiro pelo qual foi condenado. Becciu insiste que mantém o direito de participar do conclave.

Aproveitando a comoção em torno da situação, as casas de apostas revelaram as opções mais prováveis. Os cardeais Pietro Parolin e Luis Antonio Tagle lideram a votação após a morte do Papa Francisco. O fato de esse processo ser realizado em total sigilo é o que o torna atraente, pois, apesar das opiniões em torno de alguns nomes, essa não é uma projeção verdadeiramente representativa.

Com informações da EFE