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Trump restringirá tecnologia dos EUA à Venezuela e Cuba

Donald Trump justifica sua decisão com base no argumento de que “segurança econômica é segurança nacional” e argumenta que o país deve proteger sua infraestrutura e tecnologias sensíveis, desde inteligência artificial até semicondutores e avanços em biotecnologia.

Washington, 21 fev (EFE) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na sexta-feira uma ordem executiva para restringir o acesso à tecnologia norte-americana, especialmente no campo da inteligência artificial, ao que ele chama de “adversários estrangeiros”, incluindo Cuba, Venezuela, Irã, Rússia e China.

A ordem executiva não especifica em detalhes quais medidas serão tomadas para restringir o acesso à tecnologia dos EUA por esses “adversários estrangeiros”.

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Sob o rótulo de “adversários estrangeiros”, a ordem identifica a China, Hong Kong, Macau, Cuba, Irã, Coreia do Norte, Rússia e o “regime do político venezuelano Nicolás Maduro”, de acordo com o texto.

Trump justifica sua decisão com o argumento de que “segurança econômica é segurança nacional” e argumenta que o país deve proteger suas infraestruturas e tecnologias sensíveis, desde inteligência artificial até semicondutores e avanços em biotecnologia.

A ordem executiva se concentra especialmente na China, observando que as empresas ligadas a Pequim usaram investimentos nos EUA para acessar tecnologias importantes e que o governo chinês está aproveitando a tecnologia dos EUA para modernizar seu aparato militar.

Desde que retornou à Casa Branca, em 20 de janeiro, Trump anunciou várias restrições comerciais com o objetivo de equilibrar a balança comercial e pressionar países como o México e o Canadá a fazer concessões sobre imigração e esforços antidrogas.

Ele impôs uma tarifa de 10% sobre a China, somando-se às tarifas já aplicadas durante seu primeiro mandato.

As novas restrições de Trump ocorrem depois que seu antecessor, Joe Biden, tomou medidas para limitar as exportações de semicondutores e tecnologia de inteligência artificial para a China, levando Pequim a responder com controles de exportação de grafite, um material essencial para baterias de veículos elétricos.

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