“Estamos tendo discussões dentro do nosso próprio governo. É um pouco cedo, mas não estávamos comprando (petróleo) deles, mas quando (Joe) Biden chegou, por alguma razão, ele começou a comprar petróleo lá, embora tenhamos mais ouro líquido do que qualquer outro. Eles pagaram uma fortuna para a Venezuela”, acrescentou.

Washington, 18 fev (EFE) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que está considerando suspender a licença que permite à petroleira Chevron operar na Venezuela e afirmou que não entende por que o país recebe “bilhões” por essa operação.

Em uma coletiva de imprensa em Mar-a-Lago (Flórida), Trump disse que seu governo está examinando a isenção que permite à Chevron operar na Venezuela apesar das sanções. “Por que eles fizeram isso, por que ir até o inimigo e dar a eles bilhões e bilhões?”, perguntou ele.

Conheça a nova obra de Paulo Henrique Araújo: “Foro de São Paulo e a Pátria Grande”, prefaciada pelo Ex-chanceler Ernesto Araújo. Compreenda como a criação, atuação e evolução do Foro de São Paulo tem impulsionado a ideia revolucionária da Pátria Grande, o projeto de um bloco geopolítico que visa a unificação da América Latina.

“Estamos tendo discussões dentro do nosso próprio governo. É um pouco cedo, mas não comprávamos (petróleo) deles, mas quando (Joe) Biden chegou, por qualquer motivo, ele começou a comprar petróleo lá, embora tenhamos mais ouro líquido do que qualquer outra pessoa. Eles pagaram uma fortuna à Venezuela”, acrescentou.

“Estamos analisando isso com muita seriedade, mas estou aqui há apenas três semanas”, insistiu Trump em resposta a uma pergunta sobre se ele manterá a licença que permite à Chevron operar apesar das sanções econômicas impostas ao regime de Nicolás Maduro.

A licença da Chevron também foi questionada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como uma importante fonte de financiamento em dólares para o regime de Maduro, que Washington não considera legítimo.

Trump lembrou na terça-feira que, desde que chegou ao poder há um mês, Caracas não aceitou imigrantes indocumentados de nacionalidade venezuelana, mas após a viagem de seu enviado especial Richard Grenell no final de janeiro, essas repatriações de imigrantes foram retomadas, uma prioridade nesses primeiros dias do mandato do republicano.