“A China vai trabalhar bem comigo e acho que vamos conseguir concretizar algo”, disse o presidente dos EUA, Donald Trump, pouco antes de chegar à Coreia do Sul, onde se encontrará com seu homólogo chinês, Xi Jinping.
Gyeongju, Coreia do Sul, 29 de outubro (EFE) – O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que espera reduzir as tarifas sobre a China porque acredita que elas podem ajudar Washington “com a situação do fentanil”, um dia antes de seu encontro agendado com seu homólogo chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul.
“Espero reduzir as tarifas porque acredito que elas podem nos ajudar com a situação do fentanil”, disse Trump a bordo do Air Force One após partir do Japão para a Coreia do Sul, onde se encontrará com Xi.


“A China vai trabalhar bem comigo, e acho que vamos fazer algo juntos. Temos que nos encontrar amanhã, e será uma ótima reunião”, comentou ele.
Trump declarou há alguns dias que a primeira coisa que discutirá com seu homólogo chinês é o tráfico de fentanil que, segundo ele, tem origem no país asiático e usa a Venezuela como escala intermediária antes de a droga chegar em território americano.
Os EUA impuseram tarifas de 20% sobre as exportações chinesas devido ao fentanil, somando-se a outros impostos sobre a segunda maior economia do mundo. “Acho que eles vão tomar medidas… Temos que nos livrar disso. Temos que parar com isso”, afirmou.
Donald Trump fez do combate ao fentanil uma de suas principais promessas de campanha e impôs tarifas tanto à China quanto a seus vizinhos, México e Canadá, a quem culpa pela chegada dessa droga ao território americano.
O fentanil é um opioide sintético com uma potência cem vezes maior que a da morfina e cinquenta vezes maior que a da heroína, usado para fins medicinais, mas altamente viciante e que pode ser letal mesmo em doses muito pequenas.
Os Estados Unidos estão conduzindo uma campanha de operações de combate ao narcotráfico no Caribe. Suas forças armadas mataram quatorze pessoas nas últimas horas após atacarem quatro embarcações ligadas ao tráfico de drogas, em uma operação em águas internacionais do Oceano Pacífico, na costa da Colômbia, segundo o secretário de Defesa, Pete Hegseth.