Entre 21 e 31 de janeiro, as apreensões da Patrulha de Fronteira ao longo da fronteira sudoeste caíram 85%, enquanto o número de pessoas consideradas inadmissíveis nos portos de entrada caiu 93% no mesmo período.
As autoridades de imigração dos EUA informaram na terça-feira que houve uma redução de 85% na entrada de migrantes irregulares pela fronteira sul com o México durante os primeiros 11 dias do segundo governo de Donald Trump, que tomou posse em 20 de janeiro, em comparação com o mesmo período de 2024, graças à sua rigorosa política de fronteira que fez com que muitas pessoas desistissem de tentar atravessar a fronteira sem a devida documentação.
Sem detalhar o número de travessias, o Bureau of Customs and Border Protection (CBP) disse em um comunicado que durante janeiro houve “uma diminuição significativa nas tentativas de entrar ilegalmente no país, após a implementação de novas medidas executivas” pelo presidente republicano.
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Desde que o ex-presidente Joe Biden ordenou restrições mais rígidas ao asilo em junho de 2024, as travessias de fronteira estão em declínio. E entre 21 e 31 de janeiro, as apreensões da Patrulha de Fronteira ao longo da fronteira sudoeste caíram 85% em comparação com o mesmo período do ano passado, disse o CBP hoje em um relatório.
De acordo com Pete Flores, comissário interino do CBP, a diminuição das tentativas de travessias ilegais, juntamente com o aumento das repatriações, permitiu que os agentes se concentrassem na vigilância e na fiscalização.
Essa queda é atribuída, de acordo com a declaração, a uma série de novas políticas de Trump que acabaram com a prática de “pegar e soltar” migrantes irregulares e reforçaram a medida de que os estrangeiros detidos sejam removidos rapidamente do país.
Além disso, o número de pessoas consideradas inadmissíveis nos pontos de entrada da fronteira sudoeste caiu 93% nos 11 dias após 20 de janeiro, em comparação com os 11 dias anteriores, informou o escritório de proteção de fronteiras, sem especificar números.
Em dezembro, o número de apreensões de migrantes na fronteira sul aumentou ligeiramente, antes da chegada de Trump à Casa Branca, após sua vitória retumbante na eleição presidencial de novembro.
Durante esse mês, as autoridades detectaram cerca de 47.300 travessias irregulares vindas do México, um ligeiro aumento em relação a novembro, quando foram registradas cerca de 46.000. No entanto, a partir de 20 de janeiro, o governo Trump interrompeu o uso do aplicativo CBP One para agendar consultas de entrada na fronteira para pedidos de asilo.
Na mesma linha, a agência encerrou os programas de permissão humanitária para migrantes cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos e reverteu para um sistema de análise caso a caso.
A declaração observa que, com o apoio do Departamento de Defesa, o CBP aumentou significativamente as patrulhas ativas nas fronteiras internacionais.
De acordo com Flores, as ordens executivas do presidente Trump alcançaram “melhorias dramáticas na segurança das fronteiras”, resultando em uma redução significativa no fluxo de migrantes irregulares.
Com informações da EFE