“A todos os estrangeiros residentes que se juntaram aos protestos pró-jihadistas, nós os avisamos: em 2025, nós os encontraremos e os deportaremos”, diz o presidente Donald Trump em um rascunho da ordem executiva que ele deve assinar nas próximas horas, acrescentando que isso incluirá estudantes com vistos válidos que foram acusados de antissemitismo.

Nova York, 29 jan (EFE) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja assinar na quarta-feira uma ordem executiva para deportar estrangeiros residentes no país, incluindo estudantes com vistos válidos, que foram acusados de antissemitismo durante protestos anti-Israel, como os protestos estudantis em todo o país em abril passado, informou a mídia local nesta quarta-feira.

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“A todos os estrangeiros residentes que se juntaram aos protestos pró-jihadistas, nós os advertimos: em 2025, nós os encontraremos e os deportaremos”, diz Trump em uma minuta da ordem executiva obtida por alguns meios de comunicação dos EUA. Ele acrescenta: “Também cancelarei rapidamente os vistos de estudante de todos os simpatizantes do Hamas nos campi universitários, que estão infestados de radicalismo como nunca antes”.

O Departamento de Justiça solicitará, no prazo de 60 dias, que várias agências federais lhe forneçam dados para que possa investigar supostos episódios antissemitas, que, de acordo com relatos da imprensa dos EUA, vão desde pichações, distribuição de propaganda pró-palestina ou intimidação de pessoas de fé judaica.

Seis comitês liderados pelos republicanos na Câmara dos Deputados emitiram um relatório no mês passado pedindo que o governo federal faça mais para combater o antissemitismo.

Essas iniciativas surgiram após os protestos pró-palestinos no campus da Universidade de Columbia – posteriormente reproduzidos em outros campi do país – contra Israel após sua contraofensiva em Gaza em resposta aos ataques do grupo terrorista palestino Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixaram mais de 1.200 mortos e 251 israelenses sequestrados.

Na semana passada, Trump assinou uma ordem executiva exigindo que ele “garanta que os estrangeiros admitidos e os estrangeiros que já estão nos Estados Unidos” não “apoiem organizações terroristas estrangeiras designadas”, incluindo o Hamas.

O anúncio também foi feito depois que Trump convidou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu para visitar a Casa Branca na próxima semana, tornando o primeiro-ministro israelense a primeira autoridade estrangeira a visitar oficialmente os EUA no segundo mandato de Trump.

Com informações da EFE