O governo dos EUA proíbe transações financeiras “diretas ou indiretas com entidades controladas pelos militares cubanos, como o Business Administration Group SA (GAESA) e suas afiliadas”.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um memorando na segunda-feira para endurecer a política dos EUA em relação à ditadura cubana e restringir certas transações financeiras e viagens.
O documento “acaba com práticas econômicas que beneficiam desproporcionalmente o governo cubano, as forças armadas, a inteligência e as agências de segurança às custas do povo cubano”, disse a Casa Branca em um comunicado.
Nesse sentido, o governo dos EUA proíbe transações financeiras “diretas ou indiretas com entidades controladas pelos militares cubanos, como o Grupo de Administración Empresarial SA (GAESA) e suas afiliadas”, afirma o comunicado.
Ele também estipula que “a proibição legal ao turismo dos EUA em Cuba” será aplicada por meio de auditorias periódicas e manutenção de registros de todas as transações relacionadas a viagens por pelo menos cinco anos.
Essas instruções de Trump, que começarão a vigorar nos próximos 30 dias, reforçam o embargo econômico contra a ditadura cubana e vão na contramão das medidas que exigem o fim do chamado “bloqueio” na Organização das Nações Unidas (ONU) e em outros fóruns internacionais, promovidas por outros regimes autoritários e governos de esquerda que buscam encobrir o regime de Castro, atualmente liderado por Miguel Díaz-Canel.
O folheto informativo também pede uma revisão dos abusos de direitos humanos em Cuba, “incluindo detenções ilegais e tratamento desumano, e exige um relatório sobre fugitivos da justiça dos EUA que vivem em Cuba ou são abrigados pelo governo cubano”, de acordo com o funcionário do governo Trump.
Essas novas medidas revertem a revogação das medidas do ex-presidente Joe Biden , que “aliviaram a pressão sobre o regime cubano” sobre algumas das restrições que Trump impôs durante seu primeiro mandato (2017-2021), de acordo com a Casa Branca, poucos dias antes de entregar o poder.
Com informações da EFE