Essa paralisação do governo federal já dura um período recorde de 40 dias e resultou na suspensão do pagamento de centenas de milhares de funcionários federais.

Washington, 9 de novembro (EFE) – Um grupo de senadores democratas e republicanos chegou a um acordo neste domingo que permitirá o fim da paralisação mais longa do governo federal na história dos EUA, segundo fontes consultadas por diversos veículos de imprensa americanos.

O acordo preliminar foi negociado pelos senadores democratas Angus King, Jeanne Shaheen e Maggie Hassan, juntamente com vários senadores republicanos, informou o Politico.

Segundo a Bloomberg, o acordo permitirá ao Congresso aprovar verbas orçamentárias para os Departamentos de Agricultura, Assuntos de Veteranos e outras agências até 30 de janeiro, além de viabilizar o pagamento de salários a aproximadamente 650 mil funcionários que foram colocados em licença não remunerada e a reintegração de alguns funcionários que foram suspensos do trabalho.

Segundo a Bloomberg, o acordo permitirá ao Congresso aprovar verbas orçamentárias para os Departamentos de Agricultura, Assuntos de Veteranos e outras agências até 30 de janeiro, além de viabilizar o pagamento de salários a aproximadamente 650 mil funcionários que foram colocados em licença não remunerada e a reintegração de alguns funcionários que foram suspensos do trabalho.

Como parte do acordo, o líder da maioria no Senado, John Thune, prometeu aos democratas que votaria em dezembro sobre a prorrogação dos subsídios da Lei de Acesso à Saúde (Affordable Care Act), conhecida como Obamacare, que expiram no final do ano e se tornaram o principal obstáculo ao acordo.

“Parece que estamos nos aproximando de um acordo para encerrar a paralisação”, disse o presidente dos EUA, Donald Trump, esta noite, após retornar à Casa Branca vindo de Mar-a-Lago (Flórida).

Essa paralisação do governo federal já dura um recorde de 40 dias e resultou na suspensão do pagamento de centenas de milhares de funcionários federais, no fechamento de serviços básicos, no não pagamento de auxílio-alimentação para os mais pobres e em longos atrasos em aeroportos e no tráfego aéreo devido à escassez de controladores de tráfego aéreo ou pessoal de segurança aeroportuária.

Diante da falta de salários, muitos funcionários foram obrigados a recorrer a doações de alimentos ou empréstimos emergenciais, enquanto um grande número continuou trabalhando sem receber seus salários.