O líder do Kremlin especificou que esses são planos “para os próximos três anos” e revelou que o país atualmente gasta 6,3% do seu Produto Interno Bruto em suas necessidades militares, o que “não é pouco”.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia planeja reduzir seus gastos com defesa e não tem planos agressivos em relação aos países ocidentais.
“Planejamos reduzir os gastos (com defesa), e eles planejam aumentá-los. E quem é o agressivo aqui?”, disse Putin em uma coletiva de imprensa após uma cúpula da União Econômica Eurasiática em Minsk.
O líder do Kremlin especificou que esses são planos “para os próximos três anos” e revelou que o país atualmente gasta 6,3% de seu Produto Interno Bruto em suas necessidades militares, o que “não é uma quantia pequena”.
Ao mesmo tempo, ele reconheceu que “ainda não há um acordo final entre o Ministério da Defesa, o Ministério de Finanças e o Ministério do Desenvolvimento Econômico, mas, no geral, todos estão pensando nessa direção”.
Enquanto isso, “a Europa está pensando em como aumentar seus gastos”.
“Então, quem está se preparando para algum tipo de ação agressiva? Nós ou eles?”, perguntou.
Putin reconheceu que a Rússia quer acabar com a guerra na Ucrânia “com um resultado que seja adequado” ao país.
“Claro. Estamos contando com (gastos para cobrir) isso. É exatamente com isso que estamos contando, não com planos agressivos em relação à Europa e aos países da OTAN . Planejamos reduzir os gastos, e eles planejam aumentá-los”, insistiu.
Por outro lado, ele expressou sua convicção de que o aumento dos gastos militares “não melhorará a situação de segurança” na Europa, mas terá um impacto negativo em sua economia.
“Nós, pelo menos, gastamos trilhões (de rublos) principalmente no apoio à nossa indústria militar (…) e eles (os países europeus) vão gastar os 5% que lhes cabem na compra (de armas) dos Estados Unidos e no apoio ao seu complexo militar-industrial. Mas isso é problema deles”, frisou.
Com informações da EFE