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Rússia descarta “resultados” nas negociações com os EUA após ataque que deixou 35 mortos na Ucrânia

“As questões em discussão são extremamente complexas, então é pouco justificável esperar resultados imediatos. O trabalho continua”, disse o porta-voz presidencial Dmitry Peskov em sua coletiva de imprensa diária por telefone.

Moscou, 14 de abril (EFE) – O Kremlin descartou hoje “resultados temporários” nas negociações de normalização diplomática com os Estados Unidos, dada a complexidade dos temas a serem discutidos.

“As questões em discussão são extremamente complexas, então é pouco justificável esperar resultados imediatos. O trabalho continua”, disse o porta-voz presidencial Dmitry Peskov em sua coletiva de imprensa diária por telefone.

Ele enfatizou que ambos os países estão “no início do caminho para a normalização de suas relações”.

Considerando que Moscou e Washington estão construindo seu relacionamento “praticamente do zero, as expectativas não podem ser altas”, disse ele.

Ao mesmo tempo, ele considerou os contatos com os EUA, como os mantidos na sexta-feira passada pelo líder do Kremlin, Vladimir Putin, com o enviado americano Steve Witkoff, como “muito úteis e eficazes”.

“Eles são eficazes porque foi estabelecido um canal de transferência de informações muito procurado (…), o que, é claro, garante que seus colegas — os presidentes russo e americano, Donald Trump — recebam informações em primeira mão”, explicou ele.

Ao mesmo tempo, ele acrescentou que no último encontro entre Putin e Witkoff, não houve nenhuma conversa sobre uma possível cúpula entre os líderes da Rússia e dos EUA.

O Kremlin confirmou na sexta-feira que esta foi a terceira vez que Putin se encontrou com Witkoff nos últimos dois meses, embora tenha sido a primeira vez que o encontro foi tornado público.

Antes da reunião, cujos resultados não foram divulgados, Trump falou sobre Putin em sua plataforma de mídia social Truth, a respeito da invasão da Ucrânia.

Trump afirmou que, de acordo com informações que recebeu, a Rússia “cometeu um erro” ao atacar a cidade ucraniana de Sumi com dois mísseis no domingo, matando 34 civis e, segundo Moscou, mais de 60 militares.

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