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Pobreza cai 14,8% na Argentina enquanto Milei supera inflação

De acordo com um relatório divulgado segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), a taxa que mede a população que não consegue atender às suas necessidades básicas de alimentação e serviços caiu 14,8 pontos percentuais em comparação ao primeiro semestre de 2024, quando o índice saltou para 52,9%, o maior nível desde 2003.

A taxa de pobreza na Argentina ficou em 38,1% no segundo semestre do ano passado, uma queda acentuada em comparação aos níveis observados no primeiro semestre de 2024, queda ligada à desaceleração da inflação.

De acordo com um relatório divulgado segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), a taxa que mede a população que não consegue atender às suas necessidades básicas de alimentação e serviços caiu 14,8 pontos percentuais em comparação ao primeiro semestre de 2024, quando o número havia saltado para 52,9%.

A taxa de pobreza também foi 3,6 pontos percentuais menor do que no final de 2023.

Enquanto isso, a taxa de pobreza ficou em 8,2% no segundo semestre do ano, 9,9 pontos abaixo do semestre anterior e uma redução de 3,7 pontos na comparação anual.

A medição leva em consideração o padrão de vida dos 31 centros urbanos mais populosos do país, que abrangem 29,8 milhões de pessoas, de uma população total argentina de aproximadamente 47 milhões.

Se a taxa de pobreza urbana for extrapolada para toda a população, havia 17,9 milhões de pobres e 3,8 milhões de indigentes na Argentina no segundo semestre do ano passado.

A queda da taxa de pobreza estimada pelo INDEC durante o segundo semestre do ano está diretamente relacionada à desaceleração progressiva da inflação e à recuperação das rendas ocorridas no segundo semestre de 2024.

Devido aos ajustes fiscais e monetários, a taxa de inflação desacelerou de um pico de 289,4% ano a ano, em abril do ano passado, para 117,8% em dezembro passado.

O governo de Milei aplaudiu a queda acentuada nas taxas de pobreza.

A Presidência argentina enfatizou em nota que a “queda acentuada” dos índices de pobreza e pobreza extrema é um “efeito direto da luta do presidente Javier Milei contra a inflação, além da estabilidade macroeconômica e da eliminação de restrições que durante anos limitaram o potencial econômico dos argentinos”.

De acordo com o relatório do INDEC, a renda familiar total aumentou em média 64,5% durante o segundo semestre de 2024 em comparação ao semestre anterior, enquanto o valor da cesta básica (CBA) cresceu 22,2% e o valor da cesta básica total (CBT) para alimentação e serviços aumentou 26,7%.

“A renda durante o período do estudo aumentou a uma taxa maior do que tanto o CBT quanto o CBA. Assim, tanto as taxas de pobreza quanto as de extrema pobreza mostram uma redução no semestre atual em comparação ao semestre anterior”, afirmou o INDEC.

Com informações da EFE

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