No artigo de hoje, entenda como Trump, em sua cruzada contra o globalismo, é retratado por Ernesto Araújo como o líder que busca romper a influência das elites ocidentais aliadas à China e restabelecer a soberania nacional como pilar da democracia.
Trump está cortando os circuitos de poder do globalismo (o comunismo do Século XXI formado em torno do eixo Davos-Pequim, ou seja, a aliança entre as elites político-econômicas ocidentais e o Partido Comunista Chinês). Está isolando comercial e economicamente a China. Está desmantelando os instrumentos de dominação globalista tais como a ideologia climática e a ideologia pandêmica, pelos quais o Ocidente democrático vinha transferindo poder econômico para a China e os povos cedendo soberania para as elites. Está desarticulando as instituições multilaterais que só vinham servindo aos interesses totalitários. Com tudo isso está restaurando o papel central da nação, essencial para a vida democrática (pois sem nação não há democracia), em detrimento dos “órgãos de governança global”.
As novas regras que Trump desenha – de maneira ousada e iconoclasta – tendem a ser muito mais favoráveis ao Ocidente e à democracia do que as regras anteriores, que vinham promovendo o avanço contínuo do totalitarismo nas últimas três décadas. Tendem a ser bem menos acolhedoras ao sistema de poder corrupto brasileiro, aliado e serviçal do eixo Davos-Pequim.
Ainda é preciso esperar que Trump passe a conduzir de maneira menos complacente a relação com a Rússia neo-soviética de Putin, e que engrene um combate mais decisivo contra os cartéis do crime. Mas os avanços na desconstrução da ordem totalitária globalista, trazidos nestes últimos dias pela sua política tarifária, sopram como um vento animador para o princípio da liberdade.