“Hunter foi alvo apenas porque é meu filho”, disse o presidente cessante dos EUA, Joe Biden, em uma declaração para justificar a concessão de um perdão presidencial a seu filho, apesar de ter prometido em junho que não o faria.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou no domingo que assinou um perdão para seu filho Hunter Biden, que em junho foi considerado culpado de três crimes de posse de armas e escondeu seu vício em drogas na compra, com o argumento de que seus problemas judiciais foram instigados por seus rivais políticos, apesar de ter prometido há cinco meses que não o perdoaria.
“Nenhuma pessoa razoável que analise os fatos dos casos Hunter pode chegar a outra conclusão que não seja a de que Hunter foi alvo apenas por ser meu filho”, disse Biden em uma declaração, na qual afirmou que seus rivais tentaram ‘quebrar’ seu filho, que foi ‘processado de forma seletiva e injusta’.
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Mas no início de junho, Joe Biden prometeu que não usaria seu poder para perdoar seu filho. “Eu disse que acataria a decisão do júri. Eu farei isso. E não vou perdoá-lo”, disse ele em 13 de junho em uma coletiva de imprensa com o presidente ucraniano Volodymir Zelenski à margem da cúpula do G7 na Itália.
“Estou extremamente orgulhoso de meu filho Hunter. Ele superou um vício. Ele é um dos homens mais brilhantes e decentes que conheço”, disse o presidente cessante, que hoje quebrou sua palavra ao anunciar que havia assinado um perdão para seu filho, o problemático Hunter Biden, que quase o impediu de ser eleito em 2020, quando o primeiro escândalo veio à tona e foi censurado pela maior parte da imprensa, que era simpática ao Partido Democrata.
Com informações da EFE