A fundação do bilionário com planos globalistas, agora administrada por seu filho, Alex, pode enfrentar várias acusações, incluindo incêndio criminoso, extorsão, apoio material ao terrorismo e fraude eletrônica, de acordo com o The New York Times.
George Soros, o bilionário com planos globalistas e financiador de grupos de esquerda ao redor do mundo, finalmente enfrenta a possibilidade de ser responsabilizado. O Departamento de Justiça teria instruído “mais de meia dúzia de promotores” a elaborar um plano para investigar a Open Society Foundations, fundada pelo empresário, de acordo com uma reportagem exclusiva do
The New York Times. Fala-se até em possíveis acusações contra ele: incêndio criminoso, extorsão, apoio material ao terrorismo e fraude eletrônica.
Se concretizado, seria um movimento significativo contra a Fundação Soros e o império sob o qual ela financiou inúmeras iniciativas progressistas dentro e fora dos EUA. Até poucos dias atrás, soube-se que sua carteira apoia um grupo de esquerda chamado CASA, por trás do imigrante ilegal Kilmar Ábrego. Só em 2023, a Open Society Foundations concedeu a ele uma doação de US$ 250.000.
A imprensa progressista está aproveitando as novas informações para falar sobre “interferência política” no Departamento de Justiça, acusando Trump de “agir contra seus supostos inimigos”. Longe dessa teoria, diversas investigações e sites que monitoram o fluxo de dinheiro no mundo político confirmam como George Soros promove o avanço da agenda progressista. Por exemplo, o relatório do Law Enforcement Legal Defense Fund menciona que o empresário gastou mais de US$ 40 milhões na última década para financiar campanhas de promotores anarquistas, que em meados de 2022 representavam “mais de um em cada cinco americanos”.
Até onde vai o dinheiro de Soros
Essa potencial ação judicial contra a Fundação Soros era previsível. Trump sugeriu há quase um mês que ele e seu filho, Alex, deveriam ser presos sob a lei RICO “por seu apoio a protestos violentos, e muito mais, nos Estados Unidos”. Mas a Open Society Foundations se defende afirmando que seu trabalho é “exclusivamente dedicado ao fortalecimento da democracia e à defesa das liberdades constitucionais”. No entanto, essa afirmação está aberta a debate.
Em maio passado, durante protestos no campus — vários dos quais se tornaram violentos — em que estudantes antissemitas exigiam o fim das relações com Israel, descobriu-se que, por meio de uma rede envolvendo a Fundação Tides, o dinheiro de Soros estava sendo destinado aos grupos Jewish Voice for Peace e IfNotNow, organizadores dos protestos no campus da Universidade de Columbia. Meses depois, um promotor patrocinado pelo bilionário se recusou a processar manifestantes anti-Israel acusados de delitos menores fora da Convenção Nacional Democrata.
Exemplos semelhantes abundam. A Open Society Foundations também financia a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), que processou o governo republicano em março pela deportação de supostos membros de gangues criminosas para El Salvador. Nenhuma dessas iniciativas está vinculada ao “fortalecimento da democracia”, como afirma a Open Society Foundations.
A guerra de Soros contra Trump
Um advogado do gabinete do procurador-geral adjunto, Todd Blanche, “emitiu a diretiva aos escritórios de procuradores dos EUA na Califórnia, Nova York, Washington, DC, Chicago, Detroit e Maryland, entre outros”, acrescenta o meio de comunicação americano, referindo-se a esta investigação que pode ser lançada contra a Open Society Foundations.
Uma das conclusões a serem consideradas será um relatório do Capital Research Center, que monitora o dinheiro dos liberais na política. O relatório indica que a organização de Soros “investiu mais de US$ 80 milhões em grupos ligados ao terrorismo ou à violência extremista”. É mencionado o al-Haq, um grupo palestino que o governo israelense declarou em 2022 como “uma fachada para atividades terroristas”.
Em suma, os próximos meses podem ser complicados para a família Soros em termos jurídicos. Já se foram as exortações de Alex Soros aos apoiadores do Partido Democrata, durante a campanha presidencial dos EUA, para que lançassem uma campanha de difamação contra Trump, que consistia em “repetir” que “um criminoso condenado” não pode governar o país. Essa insistência em boicotar sua candidatura agora faz ainda mais sentido.