“O socialismo só funciona em dois lugares: no céu, onde não é necessário, e no inferno, onde já está lá.” – Ronald Reagan.

Com quase 80% do mercado mundial de tecnologia solar, a China comunista se recusa a ajudar Cuba diante dos intermináveis apagões que assolam a ilha. O problema sério é que Cuba é um mau negócio, mesmo para seus parceiros ideológicos mais próximos.

A China prometeu a Cuba pequenas usinas solares de 1 a 5 megawatts. Um número ridículo diante de uma demanda de 3.290MW e um déficit de 1.870MW. Cuba já tem uma dívida impagável com empresas chinesas como a Huawei e a Yutong. Nem mesmo em duas vidas poderia pagar pelos painéis fotovoltaicos de que precisa.

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As mentiras da ditadura

Em 2022, o regime cubano prometeu ao povo uma revolução energética, incluindo 700 MW de energia solar, 633MW de energia eólica e 56MW de energia hidrelétrica. Energia suficiente até mesmo para exportar o excedente. As usinas nunca foram construídas.

Os apagões em Cuba expuseram as mentiras do comunismo. Cuba não é um paraíso perdido de saúde e bem-estar gratuitos. É uma ilha que está desmoronando, com uma liderança militar que há 66 anos vive na riqueza às custas da miséria do povo.

Pela primeira vez na história, as importações de açúcar excedem as exportações. No ano passado, as importações de derivados de açúcar totalizaram 36,5 milhões de dólares, enquanto as exportações foram de apenas 11,1 milhões de dólares. Uma vergonha mundial.

O problema não é o falso bloqueio. O regime cubano administra toda a economia e a administra mal. No início de 2024, a inflação era de 30%, a gasolina aumentou 400% e o leite agora é um produto de luxo para a grande maioria. Em apenas três anos, o dólar passou de 25 para 325 pesos.

O bloqueio já desapareceu há muito tempo

Cuba recebe produtos do Canadá, China, Espanha, México, Alemanha e uma lista interminável de nações. Em 2024, comprou 313,4 milhões de dólares em frango americano. Uma cifra recorde.

O comunismo nunca produz riqueza, só produz desemprego, fome e miséria. Cuba pede leite à ONU, alimentos à Colômbia e ao Brasil, enquanto recebe petróleo da Venezuela e do México. Uma confissão escandalosa de seu fracasso retumbante.

Os apagões de Cuba destacam a miséria comunista da China. A potência asiática tem milhões para instalar bases de espionagem, treinar soldados, vender armas e equipamentos de segurança, mas não pode garantir painéis solares em quantidades suficientes para acabar com a crise da ilha. É assim que o comunismo funciona.

A solidariedade comunista nunca fez nada de bom. A China, a Rússia e a Venezuela não conseguiram salvar Cuba do colapso econômico. Nos últimos anos, o país sobreviveu graças às políticas pós-Barack Obama, à flexibilização das sanções, às remessas de dinheiro e ao turismo do império que eles tanto odeiam, mas do qual tanto precisam.