O ministro da Segurança, Luis Cordero, confirmou que o Executivo concorda com a tese do promotor Héctor Barros: o assassinato de Ojeda foi encomendado do exterior, provavelmente da Venezuela, e teve um motivo político.

O governo chileno apoiou a Procuradoria-Geral da República na investigação do assassinato do ex-tenente venezuelano Ronald Ojeda, enfatizando que se trata de “um crime gravíssimo” e, portanto, “os responsáveis ​​finais devem ser processados”. Isso reforça as declarações do promotor Héctor Barros, que afirmou que “neste caso, há provas claras que apontam para Diosdado Cabello” como um dos envolvidos neste crime.

Nesse sentido, o Ministro da Justiça, Jaime Gajardo, enfatizou a inaceitabilidade da intervenção estrangeira no Chile e ressaltou que os mandantes, mesmo aqueles que são altos funcionários do regime de Nicolás Maduro, devem ser responsabilizados perante a justiça chilena.

Questionado sobre a possibilidade de solicitar a extradição do deputado chavista, Diosdado Cabello, Gajardo enfatizou que “todos os responsáveis ​​devem ser encontrados, independentemente de sua alta patente”, enfatizando que o assassinato ocorreu em solo chileno e não pode ficar impune. Ele também acrescentou que, se houver motivações políticas, os mandantes do assassinato devem ser levados à justiça chilena.

O ministro também observou que já existem detidos ligados aos autores dos crimes. No entanto, insistiu que o objetivo é identificar e punir os autores da ordem. “Nossa democracia e o Estado de Direito devem agir com toda a força contra crimes políticos”, afirmou.

Por sua vez, o Ministro da Segurança, Luis Cordero, confirmou que o Executivo concorda com a teoria do Promotor Héctor Barros: o assassinato de Ojeda foi encomendado do exterior, provavelmente da Venezuela, e teve motivação política. O funcionário também observou que duas pessoas já foram presas e que o Chile solicitou a extradição de outros suspeitos que se encontram no exterior, inclusive nos Estados Unidos.

O governo insistiu que a motivação política do crime o torna especialmente grave, aludindo ao histórico de intervenção estrangeira do Chile.