O “grande e belo projeto de lei”, como o presidente Donald Trump o apelidou, foi aprovado pelo Senado na terça-feira com o voto de desempate do vice-presidente J.D. Vance.
Washington, 3 de julho (EFE) – A Câmara dos Representantes dos EUA, de maioria republicana, deu aprovação final na quinta-feira, com 218 votos a favor e 214 contra, ao plano tributário impulsionado pelo presidente Donald Trump, que havia pressionado para sancioná-lo em 4 de julho, Dia da Independência do país.
Esse projeto de lei enfrentou obstáculos tanto no Senado, onde os conservadores também controlam, quanto na Câmara dos Representantes.
Após a aprovação inicial pela Câmara dos Representantes em 22 de maio e a aprovação pelo Senado na última terça-feira com o voto de desempate do vice-presidente J.D. Vance, a legislação, apelidada pelo próprio Trump como um “projeto de lei ótimo e lindo”, finalmente recebeu aprovação final.


O último obstáculo enfrentado foram as 8 horas e 45 minutos de discurso em que o líder da minoria democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, tentou atrasar a votação e atrapalhar o processo.
Os republicanos só podiam se dar ao luxo de sofrer três baixas entre suas próprias fileiras. No final, apenas dois romperam com a linha do partido.
Nos últimos dias, tanto Trump quanto o presidente da câmara, o conservador Mike Johnson, aumentaram a pressão sobre legisladores reticentes.
“Este pode ser o voto mais importante que qualquer um de nós jamais dará. (…) O presidente dos Estados Unidos está esperando com sua caneta. O povo americano está esperando por este alívio. Já ouvimos o suficiente. É hora de agir. Vamos terminar o trabalho por ele votando sim”, disse Johnson na quinta-feira, pouco antes da votação.
O projeto de lei busca tornar permanentes os incentivos fiscais aprovados pelo presidente durante seu primeiro mandato (2017-2021) e inclui cortes orçamentários significativos que afetarão programas como o Medicaid, além de aumentar o financiamento para segurança e defesa de fronteira.