As medidas cautelares emitidas nesta sexta-feira exigem que ele use uma tornozeleira eletrônica; não saia de casa entre 19h e 7h; não use as redes sociais; e o proíbe de contatar embaixadores e diplomatas estrangeiros, aproximar-se de embaixadas e falar com outros réus.

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que as medidas cautelares decretadas pela Justiça no âmbito do caso que enfrenta são “uma humilhação suprema” e reiterou que “jamais” conspirou contra a democracia ou cogitou fugir do país.

“O julgamento do golpe é político”, disse Bolsonaro a repórteres ao deixar a sede da Polícia Federal, onde foi colocado uma tornozeleira eletrônica por ordem do Supremo Tribunal Federal, que abriu um novo processo vinculado ao julgamento que o ex-presidente já enfrenta.

Ele explicou que este novo caso se refere ao processo judicial que está sendo movido nos Estados Unidos por seu filho e deputado Eduardo Bolsonaro, que está naquele país desde março.

As medidas cautelares emitidas nesta sexta-feira exigem que ele use uma tornozeleira eletrônica; não saia de casa entre 19h e 7h; não use as redes sociais; e o proíbe de contatar embaixadores e diplomatas estrangeiros, aproximar-se de embaixadas e falar com outros réus.

“Meu filho está nos Estados Unidos lutando pela democracia e pela liberdade”, disse Bolsonaro, lembrando que “o mundo inteiro está sob tarifas” impostas por Trump, que expressou explicitamente apoio a ele e justificou parcialmente as sanções contra o Brasil na perseguição ao ex-presidente.

Segundo Bolsonaro, “Os Estados Unidos são um país que projeta liberdade e não fariam nada contra a democracia no Brasil”.

Ele também admitiu que “sugeriu” que poderia viajar aos Estados Unidos, mas esclareceu que seria apenas para “negociar” pessoalmente a questão tarifária com Trump , devido ao seu relacionamento próximo com o líder republicano.

Bolsonaro insistiu que “todo o processo” contra ele é “político” e denunciou o sistema de justiça por “sufocar” a direita, buscando influenciar as eleições de 2026, das quais não poderá participar porque foi inabilitado por abuso de poder durante a campanha eleitoral de 2022.

Com informações da EFE