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Argentina está perto de fechar novo acordo com o FMI, diz Milei

Segundo Milei, o programa inclui novos desembolsos que serão usados ​​para quitar dívidas com o Banco Central, o que, em sua visão, permitirá fortalecer o balanço da entidade monetária sem aumentar a dívida total do país.

Buenos Aires, 10 fev (EFE) – O presidente da Argentina, Javier Milei, disse nesta segunda-feira que o país está muito próximo de chegar a um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), ao qual o país sul-americano deve cerca de US$ 40 bilhões.

“O presidente disse em uma entrevista ao canal A24 que o acordo está próximo de ser concluído.

De acordo com Milei, o programa contempla novos desembolsos que serão usados para cancelar a dívida com o Banco Central, o que, em sua opinião, fortalecerá o balanço patrimonial da entidade monetária sem aumentar o endividamento total do país.

Esse também seria um ponto-chave para a suspensão das restrições cambiais.

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Na quinta-feira passada, a porta-voz do FMI, Julie Kozack, disse em uma coletiva de imprensa em Washington que “as negociações continuam de forma construtiva e frequente”.

A diretora-gerente do Fundo, Kristalina Georgieva, reuniu-se em janeiro na capital dos EUA com o presidente argentino, com quem concordou que as equipes de negociação trabalhariam “rapidamente” nas características do novo programa de assistência.

Em março de 2022, o então governo de Alberto Fernández assinou com o FMI um programa de facilidades estendidas para refinanciar empréstimos de cerca de US$ 45 bilhões que o órgão havia concedido à Argentina em 2018, durante o governo de Mauricio Macri.

Em seu mais recente relatório trimestral World Economic Outlook, publicado em janeiro, o FMI manteve a previsão de crescimento da Argentina para 2025 estável em 5%.

Em suas declarações na segunda-feira, o presidente negou que haja uma defasagem cambial no país, disse que “de forma alguma” o valor do peso em relação ao dólar será desvalorizado novamente e garantiu que “obviamente o peso continuará a se valorizar”.

Com informações da EFE

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