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Argentina apoia o direito de Israel de se defender do “terrorismo genocida”

O governo de Javier Milei questionou duramente o pedido de prisão do Tribunal Penal Internacional contra Netanyahu e Gallant, bem como o fato de que eles fazem vista grossa para “o ditador Maduro”.

Esta quinta-feira, o Tribunal Penal Internacional emitiu dois mandados de prisão. A primeira foi contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Nentanyahu e a segunda contra o seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. Eles foram considerados responsáveis ​​em uma investigação que estuda “crimes de guerra e crimes contra a humanidade” desde 8 de outubro de 2023.

Como era de se esperar, a Argentina repudiou a medida, no âmbito do alinhamento do presidente Javier Milei com Israel e com os Estados Unidos. Através de comunicado oficial, o Poder Executivo advertiu que, enquanto Israel está sendo atacado, “uma resolução contra o ditador comunista Nicolás Maduro é devida” por crimes contra a humanidade. Para o gabinete do presidente Milei, o Tribunal Penal Internacional “subverte a vítima” e a coloca no lugar do “vitimizador”.

O comunicado oficial da presidência argentina advertiu que as autoridades do Estado de Israel estão exercendo “o direito à legítima autodefesa” diante dos ataques do Hamas e do Hezbollah. “Eles estão longe de serem criminosos”, disse o comunicado à imprensa.

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No comunicado oficial, o governo argentino afirma que os acusados pelo Tribunal Penal Internacional “estão tentando salvar a população de seu país do extermínio”.

“Israel enfrenta uma agressão brutal, a tomada desumana de reféns e o disparo indiscriminado de mísseis contra sua população. Criminalizar a legítima defesa de uma nação e omitir essas atrocidades é um ato que distorce o espírito da justiça internacional”, enfatiza o governo argentino.

Por sua vez, Nentanyahu respondeu nas mídias sociais, chamando o mandado de prisão contra ele e seu ex-ministro de “ataque antissemita” contra o único Estado judeu. Ele também enfatizou que, ao contrário do que diz o TPI, Israel faz tudo o que é humanamente possível para evitar vítimas civis, enquanto o Hamas as usa como “escudos humanos”. “Nada foi dito sobre os verdadeiros crimes de guerra das ditaduras do Irã, da Síria e do Iêmen.

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