No domingo, após impor sanções pesadas contra a Colômbia e ao presidente Gustavo Petro, Donald Trump postou esta imagem em suas redes sociais. A sigla “FAFO” (Fucking around, find out), pode ser traduzida como “fez merda por aí e ganhou problema”, mas esta não é a única mensagem que envolve a foto.

Vamos entender:
Nos anos 1930, um mafioso fez fortuna e virou uma lenda: Al Capone. Capone, fez fortuna com o comércio de bebidas alcoólicas, que estavam proibidas devido à Lei Seca vigente no país.
Al Capone e sua gangue tinham como base de operações a cidade de Chicago, onde, além de seus negócios, tinham políticos e boa parte da polícia em seu bolso.
Na imagem, Donald Trump está vestido como Eliot Ness, o delegado que desbaratou a máfia de Chicago e prendeu Al Capone. Este caso é tão emblemático que virou livro, série de TV e filme, cujo nome é “Os Intocáveis”.
“Os Intocáveis” é o nome dado à equipe de investigadores comandados por Eliot Ness, que a máfia não conseguia corromper nem intimidar. Eles simplesmente não eram tocados de forma alguma pelo poder de Capone, seja a intimidação ou a corrupção.
O filme de Brian de Palma (The Untouchables, 1987) foi muitas vezes chamado de fascista porque, nele, Ness começa como um idealista bem-comportado, que acredita poder combater a máfia seguindo as normas à risca e, após sofrer tentativas de assassinato, sendo que em uma delas, perdeu um companheiro (o personagem de Sean Connery), vai aprendendo a largar os escrúpulos e contra-atacar por todos os meios possíveis, inclusive mentindo a um juiz corrupto e matando um capanga de Capone.
O recado de Donald Trump, poderia ser traduzido como um pé na porta e nada de jogar dentro das regras dos meus inimigos, que utilizam o sistema para o aprisionar.
Um dos principais homens de Al Capone, era Frank Nitti. Que ao contrário do chefe, tinha um perfil discreto, frio e calculista. Era a mente operacional de controle dentro do sistema e, quando preciso, também o carrasco que eliminava os inimigos.
Frank Nitti, tinha um protegido, que andava sempre ao seu lado e observava absolutamente tudo que seu superior fazia. Aprendeu como tirar proveito do sistema para alcançar seus objetivos, ludibriar pessoas e muito mais.
O nome do protegido? Ninguém mais, ninguém menos do que Saul Alinsky, o homem que, após a queda da gangue, continuaria nas sombras como uma das pessoas mais influentes do século XX.
Saul Alinsky, teve influência no cenário político americano dos 30 anos seguintes, sendo o precursor da infiltração ideológica organizada dentro das universidades americanas. Auxiliou sindicatos marxistas a tomar o poder e lotear o partido Democrata.


Alinsky também se envolveu em mudanças estruturais da própria Igreja Católica, sendo amigo e correspondente de Jacques Maritain, que por seu intermédio, conheceu pessoalmente e depois tornou-se correspondente do cardeal Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini, que viria mais tarde a ser o Papa Paulo VI, que trouxe as ideias heréticas de Maritain para dentro do concílio Vaticano II e comandou a maior agressão interna dentro da Santa Igreja.
Saul Alinsky, desenvolve o sistema de organização de comunidades, que depois passaria a entrar no terceiro setor mediante diversas ONGs. Seu método foi tão bem aplicado, que ele passou a ser o “guru” de todos os revolucionários, de anarquistas à comunistas.
Pouco antes de sua morte, no início dos anos 1970, ele escreve o livro “Rules For Radicals: A Pragmatic Primer for Realistic Radicals”, que pode ser traduzido como “Regras para radicais: uma cartilha pragmática para radicais realistas”.
Saul Alinsky, nos anos 1960, foi mentor de uma bela jovem, que chegara a militar no partido Republicano, mas após entrar na faculdade tornou-se uma radical, devota das idéias de Alinsky e militante do partido Democrata: Hillary Diane Rodham Clinton, nascida em… Chicago.
Hillary, chegaria ao posto de Primeira Dama dos Estados Unidos, e justamente ocupando esta posição, conheceu um bilionário filantropo que queria mudar o mundo com seu dinheiro. Ela o ajudou a direcionar estes recursos e o “ensinou” o método de seu mentor. O homem que passou a implementar a ideia das sociedades abertas pelo mundo com a organização de comunidades de Saul Alinsky.
Seu Nome? George Soros.
Dentre os círculos organizados por eles e financiado por Soros, surge em Chicago, um novo fenômeno político, que seguindo a risca as Regras para Radicais de Alinsky e com o financiamento, endosso e organização do poder político de Soros, tornar-se-ia Senador e depois Presidente dos Estados Unidos da América, simplesmente Barack Obama.
A imagem de Donald Trump, trajado de Eliot Ness, tem uma profundidade muito maior do que apenas o Presidente da Colômbia. Foi um recado pesado para o Deep State Americano internamente, e uma guerra aberta contra o Foro de São Paulo, externamente.
Ótimo post acompanho o blog de vocês, parabéns