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A destruição do Brasil e o conservadorismo frágil

O Brasil sangra dentre muitos motivos por um muito específico e importante: O rompimento com a sua história, com a sua formação natural e com as raízes que lhe dão identidade.

O brasileiro é um povo órfão de sua própria história, onde a maioria esmagadora não conhece o passado de sua nação e a cultura verdadeira a partir de suas origens.

Fomos enganados por mais de um século com mentiras, distorções e destruição de nossa identidade e valores. Se hoje os revolucionários querem destruir a família para tornar o homem cada vez mais um “homem massa”, sem raizes, sem identidade e sem personalidade, este processo foi realizado com o Brasil enquanto nação e deu muito certo.

Hoje, infelizmente para a maioria dos brasileiros a referência de conservadorismo é 1964, um movimento que no apagar das luzes perseguiu conservadores, cedeu espaço para a esquerda e entregou a cultura cada vez mais nas mãos de revolucionários.

Foi exatamente neste período que a história do Brasil que já estava em estado grave, foi parar na UTI, com a deformação histórica, perda de heróis e construção de falsos heróis.

O Brasileiro foi levado a sentir vergonha de sua história e de seu povo, foi ensinado que sua origem é de aproveitadores, prostituas e ladrões. Que homens corajosos cruzaram o mundo atrás de pimenta.

Com o senso histórico destruído, perdemos nossas referências fundamentais que nos identificam como um povo, uma nação, uma unidade cultural (tão bem planejado por José Bonifácio). Viramos um “país massa”, entregue a própria sorte, perdido como um bebê em meio ao caos e usurpado por gente vil, nefasta e mesquinha.

Hoje mais do que nunca eu tenho a certeza que o trabalho mais importante de todos é resgatar nossa identidade nacional, nossa identidade como brasileiro e acima de tudo nossa identidade como indivíduo, abandonando o espírito do “homem massa”.

Não se engane, mesmo no que hoje descrevemos como nova direita brasileira, estamos abraçados com a massificação do homem, que no fim acaba por tornar ainda mais perdida as ações de um país que precisa se reencontrar.

“ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”

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