Pela terceira vez, fracassou no Congresso dos EUA a tentativa democrata de impedir a ação do presidente Donald Trump contra o narcotráfico, focada no regime chavista. Paralelamente, a plenária da Assembleia Nacional do Equador aprovou por 80 votos apoiar a detenção do ditador venezuelano.
Enquanto a Câmara dos Representantes dos EUA rejeitou hoje duas resoluções propostas pela bancada democrata para a retirada das tropas americanas em caso de conflito armado com o regime venezuelano, a Assembleia Nacional do Equador aprovou simultaneamente uma resolução em apoio à prisão de Nicolás Maduro.
Pela terceira vez, fracassou no Congresso dos EUA a tentativa democrata de impedir o envio de tropas para combater o narcotráfico no Caribe, com foco na Venezuela. Nesta jornada, a rejeição foi dupla. Primeiro, foi rejeitada a resolução recorrente 61, que invocava a capacidade do Congresso de “retirar as Forças Armadas dos Estados Unidos das hostilidades com organizações terroristas designadas pelo presidente no hemisfério ocidental” por 216 votos contra 210. Em seguida, foi negada a resolução recorrente 64, que ordenava a retirada das tropas “das hostilidades dentro ou contra a Venezuela que não tenham sido autorizadas pelo Congresso”, com uma votação de 213 votos contra 211.


Dessa forma, a Câmara dos Representantes dos EUA dá mais uma vez sinal verde para que o presidente Donald Trump prossiga com o destacamento de tropas que mantém no Caribe há cinco meses, rejeitando ambas as resoluções que invocavam a seção 5 da Lei de Poderes de Guerra.
Equador pede prisão de Maduro
Também na quarta-feira, mas no Equador, a Assembleia Nacional deste país sul-americano aprovou em plenário uma resolução que apoia as ações internacionais destinadas a restaurar o regime democrático na Venezuela e a prender o ditador Nicolás Maduro.
A proposta, defendida pelo deputado Esteban Torres, do ADN, partido do presidente Daniel Noboa, recebeu 80 votos a favor e incluiu o reconhecimento da “luta democrática” liderada pela líder da oposição venezuelana e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado.