O partido político La Libertad Avanza foi registrado no Uruguai no último dia 9 de junho e recebeu as felicitações da ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, que destacou que “no país irmão” se abriu “o caminho para que a liberdade chegue com toda a sua força”.
Montevidéu, 5 de agosto (EFE) – O Libertad Avanza coletou as assinaturas necessárias para se consolidar como partido político no Uruguai, o que lhe permitirá participar das próximas eleições.
A notícia foi compartilhada na rede social X por Nicolás Quintana, um de seus integrantes, que anexou uma publicação do jornal local El País relatando o ocorrido.
Fontes do Tribunal Eleitoral explicaram à EFE que na próxima sessão será apreciado o relatório da comissão que trabalhou no tema e, em seguida, serão publicados no Diário Oficial e no site do Tribunal os estatutos e a declaração de princípios do partido.


Dez dias depois, se nenhum cidadão apresentar recurso durante esse período se opondo ao registro do partido, o partido será estabelecido e elegível para participar das próximas eleições.
O partido político La Libertad Avanza foi registrado no Uruguai em 9 de junho e recebeu uma saudação da Ministra da Segurança Nacional da República Argentina, Patricia Bullrich.
“Quero mandar um grande abraço aos nossos irmãos e irmãs uruguaios, que acabam de registrar o partido La Libertad Avanza no Uruguai. Assim, o caminho está aberto, o caminho está aberto para que a liberdade chegue ao Uruguai, nosso país irmão, com força total”, disse ela em um vídeo compartilhado na conta X do partido.
Ela acrescentou: “Desejo a vocês o melhor nesta apresentação ao Tribunal Eleitoral do nosso país irmão.”
No mesmo dia, em entrevista coletiva, Quintana explicou que La Libertad Avanza “é uma aliança de liberais e libertários, conservadores e patriotas”.
“Vocês viram as saudações que vieram da irmã República Argentina. É um projeto que está naturalmente em linha com o projeto bem-sucedido de Javier Milei na Argentina. É um farol, um guia. O Uruguai é um país diferente da Argentina, com outros tipos de desafios, mas temos o mesmo problema: estamos morrendo pelo socialismo, estamos morrendo por ideologias coletivistas”, disse ele.
Nesse sentido, Quintana acrescentou que “o remédio para esse mal” é a liberdade.